Preocupados com o atendimento à população por parte do Hospital César Leite, em Manhuaçu, Vereadores de Reduto solicitaram reunião com a participação de representantes da unidade hospitalar, Prefeito de Reduto, Diocélio Hott; Secretária Municipal de Saúde e membros do setor em Reduto; Vereadores Eduardo Romeiro, Fabio da Silva, Marcão do Sindicato, Marcinho do Binim, Rosângela, Francisco Mendes, João de Cristo e o Presidente da Casa, João Paulo Louback Salazar.
O foco principal do encontro foi a participação do município na ajuda de custos do hospital e o atendimento à população no Pronto Atendimento, principalmente em casos de urgência e emergência.
Segundo o Presidente da Câmara, João Paulo do Guarani, a população tem reclamado que não estão sendo atendidos no Pronto Atendimento do HCL, tendo sido até mesmo registrados casos de óbitos relatados pela população.
“O acesso à saúde é uma de nossas preocupações e quando essas informações chegaram até nós vereadores, achamos por bem procurar o Prefeito e a direção do Hospital para sabermos realmente o que está acontecendo e tentarmos resolver o problema, o que não pode é a população ficar desamparada sem atendimento, quando mais se precisa”, disse o Presidente João Paulo do Guarani.
Após ouvir atentamente os fatos narrados, Chardson Paixão, representante da diretoria do HCL, lamentou a disseminação dessas fake news, dizendo que o HCL não atenderia pacientes de Reduto sem que a prefeitura faça o pagamento de ajuda de manutenção do Pronto Atendimento ao hospital.
“Em momento algum o Hospital César Leite deixa de atender um paciente no caso de emergência, seja ele de Manhuaçu ou qualquer outro município da região e até mesmo de outro Estado. A nossa missão é cuidar da vida e essa notícia falsa que circula pelas as redes sociais não tem fundamento algum”, explica.
Ainda de acordo com Chardson, com a implementação da Rede de Urgência e Emergência, o SAMU, o HCL ficou responsável pelos casos de alta complexidade e essa regulamentação é feita pela central de leitos do SAMU, que define qual o melhor local o paciente será direcionado.
“Devemos deixar bem claro uma coisa, antes de encaminhar um paciente ao Hospital César Leite, o município deve saber se é um caso de urgência ou emergência, quando o município não tem atendimento médico 24 horas, essa triagem é feita através do acionamento do SAMU, neste caso, o atendente vai receber o chamado e coletar todas as informações do paciente e se for o acaso direcionar uma ambulância para socorrer esse paciente e transportá-lo para o hospital mais adequado de acordo com a gravidade do paciente, que nesse caso pode ser o César Leite, se for um caso de alta complexidade, ou outro hospital da região se for um quadro mais simples, ou apenas clinico”, completa.
Pronto Atendimento do HCL
Umas das exigências para a instalação da Rede de Urgência e Emergência foi que o Hospital César Leite assumisse os atendimentos do pronto atendimento, que antes era feito pelo município de Manhuaçu, com isso as despesas mensais aumentaram em mais de R$ 1 milhão de reais.
Para pagar essa conta, a direção do HCL solicitou ajuda aos municípios que fazem parte da Rede, sendo que o município de Manhuaçu se comprometeu a repassar mensalmente R$ 600 mil reais para o Hospital e o restante dividido entre os demais municípios. Para Reduto ficou uma parcela em torno de R$ 47 mil reais por mês.
“Volto a frisar, que mesmo que o município não assuma o compromisso desse repasse, o atendimento do HCL, à população, continuará normalmente independente da contribuição ou não da cidade onde o paciente reside”. Ressalta Chardson.
Todos se empenharam na solução do problema, colocando seus pontos de vista e soluções, tanto a Prefeitura de Reduto quanto ao Hospital, ficaram de fazer uma contraposta para chegarem a um acordo e assim resolver o impasse.
Ao final do encontro os vereadores cobraram do executivo uma participação mais efetiva junto à saúde para que possa promover um melhor atendimento à população.
Assessoria de Comunicação CMR