quarta-feira , 16 outubro 2024
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Safra dos Cafés do Brasil foi estimada em 54,79 milhões de sacas

saca cafe lavoura

A safra dos Cafés do Brasil estimada para ano cafeeiro 2024, incluindo o somatório da produção das espécies de Coffea arabica (café arábica) e de Coffea canephora (café robusta+conilon), totalizará o volume físico equivalente a 54,79 milhões de sacas de 60kg. Desse total, 39,59 milhões de sacas, que correspondem a 72% da produção nacional, são de cafés da espécie de C. arabica, e, adicionalmente, 15,2 milhões de sacas da espécie de C. canephora, que equivalem a aproximadamente 28% da safra total.

Merece destacar o fato de que o volume físico total desta safra representará uma ligeira redução de 0,5% em relação à de 2023, que foi de 55,07 milhões de sacas, incluindo obviamente as duas espécies. Assim, constata-se que o total colhido anteriormente de C. arabica foi de 38,90 milhões de sacas (70,64%), e, em relação à espécie de C. canephora, cuja colheita foi de 16,16 milhões de sacas de 60kg, esse volume correspondeu a aproximadamente 29,36% do total do ano cafeeiro 2023. Tal redução foi consequência principalmente de intercorrências e adversidades climáticas que acometeram pontualmente nas lavouras em diversas regiões produtoras do País, durante as fases de floração e formação dos frutos em 2024.

Com base em tais dados, em relação à produção de 2024, verifica-se que a espécie de C. arabica foi cultivada numa área de 1,52 milhões de hectares e, assim, teve produtividade média de 26 sacas por hectare, registrou um ligeiro crescimento de 1,7%, na comparação com a safra anterior. E que esse pequeno crescimento, a despeito de terem sido constatadas intercorrências climáticas, pode ser atribuído ao fato de que neste ano o C. arabica teve ciclo de bienalidade positiva, circunstância fisiológica que permite que a lavoura produza carga mais elevada em um ano, e, em contraponto, no seguinte, a produção tende a ser menor.

Quanto ao C. canephora, espécie que foi cultivada em 2024 numa área bem menor, de 378,4 mil hectares, cuja produtividade média atingiu 40,2 sacas por hectare, constata-se que houve um decréscimo na produção em torno de 6% em relação à safra de 2023. E que tal quebra também foi decorrência direta de intercorrências climáticas adversas verificadas, cujos episódios registraram ondas de calor intensas que afetaram o potencial produtivo, como escaldadura foliar, abortamento floral, rosetas banguelas ou chumbinhos diminutos, numa fase fenológica importante para o rendimento dos grãos.

 

AGROLINK / Revista da Cafeicultura

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