Autor: José Olinto Xavier da Gama
Neste ano, Manhuaçu faz 145 anos de emancipação. Foram anos de muita luta, muitos fatos contados viraram lendas, outras lendas viraram realidade. Com a internet, temos acessos aos principais arquivos do mundo.
Sobre Manhuaçu, logo no início do descobrimento do nosso país por Portugal, as primeiras notícias foram um mapa do século XVI, de Gabriel Ribom, que denominava Mandif o Rio Manhuaçu, que era conhecido pelos índios Botocudos como Mandi, que quer dizer na linguagem Tupi-Guarani: salto do peixe branco.
Os Botocudos denominavam de Mandi o Manhuaçu, Ceci, o Suaçuí Grande e Vatu, o Rio Doce. Eles, os Botocudos habitavam as partes média e baixa do Rio Manhuaçu.
Já os Puris habitavam a parte alta da bacia do Rio Manhuaçu e falavam no idioma também Tupi-Guarani, Amanassu que, segundo Teodoro Sampaio em sua obra ‘O Tupi-Guarani na Toponímia Brasileira’ denominava ‘Chuva Grande’, que vem de amana = chuva e assu = grande.
Segundo mapa do Arquivo Público Mineiro e Jonathas Durço, em seu livro ‘Pokrane’, os Puris tinham sua aldeia no Alto Rio Manhuaçu, principalmente em nossa cidade, estes índios chegaram logo após o descobrimento do Brasil, pois existem vestígios arqueológicos no local denominado de Pedra Furada em Manhuaçuzinho, isto foi pesquisado pela UFJF.
Recentemente, no começo dos anos 2000, mais ou menos em 2004, foram encontrados vasos de cerâmica e utensílios de pedra, que constam do acervo do Museu de Arqueologia e Antropologia Brasileira da UFJF.
A Pedra Furada é considerada um dos oito sítios arqueológicos da Zona da Mata Mineira.
Além dos índios Puris que se fixaram na cidade e região, os primeiros homens brancos a explorarem estas terras, segundo o grande historiador da nossa região, Padre Demerval Alves Botelho, em ‘Manhumirim, Município e Paróquia’ (Editora Lutador) foram os desbravadores do Vale do Manhuaçu que vieram do litoral do Espirito Santo e Porto Seguro, segundo dados do Arquivo Ultramarino de Lisboa Ocidental, foram Vasco Fernandes Coutinho Filho, segundo donatário da Capitania do Espirito Santo, o primeiro a explorar Rio Manhuaçu em 1570.
Depois, em 1572, veio Sebastião Fernandes Tourinho e seu ajudante Francisco Brum Espinoza, de Porto Seguro, não houve fixação por causa da densa mata e ataque dos índios Puris e Botocudos.
Por volta de 1650, já era falado na cidade de São Paulo da existência de Ouro no Rio Manhuaçu. No início do Século XVIII, o bandeirante Pedro Bueno Cacunda explorou ouro por quase cinquenta anos nos Rios Castelo, Guandu e Manhuaçu. Ele descreveu em carta ao Rei de Portugal, Dom João V suas aventuras. Numa carta de João da Silva Tavares, foi descrito que explorou ouro, tentou assentar seus homens e foi expulso pelos índios Puris e morreu sitiado em Santana do Rio de Mayguaçu no meio do século.
Em 1814, foi construída uma estrada ligando Vitória à Vila Rica, atual Ouro Preto; vinha do Rio Pardo e passava na atual Manhumirim, Córrego do Suíço, São João do Manhuaçu, Santa Margarida, Abre Campo, Ponte Nova, Mariana e finalmente Vila Rica ou Ouro Preto. Por ela foi feito intercâmbio entre mineiros e capixabas, com os mineiros ocupando maiores porções do Vale do Manhuaçu e de outros rios, e, até fundando cidades no sul do ES e norte do Rio de Janeiro.
Por volta de 1820, com Decreto de Dom João VI, em nome do progresso, poderia haver captura e prisão de nossos indígenas, se eles se opusessem ao progresso. Então, começaram a chegar os primeiros fazendeiros e sertanistas.
Alguns dados dizem que o primeiro que construiu casas na praça central de Manhuaçu foi Domingos Fernandes de Lanna, filho de João Fernandes de Lanna, um dos construtores da Estrada Real até Abre Campo, vindo de Vila Rica, mas não existe comprovação disto.
É possível que viessem muitos a partir da estrada. Lanna era um deles. Foi registrada uma propriedade, entre Santo Amaro e Trevo de Matipó, no nome de Mariana Carlotina da Rocha (esposa de Lanna). Ele era sertanista e trocava bijuterias com os índios Puris que habitavam nas regiões do Coqueiro e Coqueiro rural.
Portanto, antes de Pedro Bueno Cacunda e de Lanna, já existiam os Puris em Manhuaçu. Cacunda tentou povoar, mas os Puris mataram seus homens. Lanna veio depois da Estrada Real e trocava as bijuterias pela Poaia ou Ipecacuanha, muito usada como remédio de problemas digestivos, mas, em 1853, foram registradas as terras na região de Manhuaçu, na freguesia de Santana do Abre Campo (Primeiro registro de terras do Brasil em 1853), os nomes dos primeiros habitantes de Manhuaçu foram Luís Nunes de Carvalho, habitou a Pedra Branca; Joaquim Jaques, a Cachoeira Chata; Nicácio Brum da Silveira, Curador dos índios, quando foram do Coqueiro para aldeamento da Ponte da Aldeia em 1846; Adão Mariano da Silva, na nascente do Rio Manhuaçu; Joaquim Leandro Gonçalves, em Alto Jequitibá; Ana Maria da Conceição, no Córrego do Balsamo; Ignácio José de Faria, no Ribeirão São Luiz, próximo da Pedra Branca; Manoel Gregório Mendes de Carvalho, dono de vários terrenos, inclusive no Ribeirão da Cabeluda; João Gonçalves Dutra e Antônio Dutra de Carvalho, o maior posseiro da região sendo dono praticamente da cidade de Manhuaçu, e, até da Serra do Caparaó. É relatado que ele veio com seus amigos fugidos da Revolução Liberal de 1842 e fundaram vários arraiais como Sacramento, São Simão e a atual cidade de Manhuaçu.
Mas vieram outras pessoas, não registraram suas terras em Abre Campo como Luís Antônio de Cerqueira que, em 1853, pediu a troca do padroeiro de Santo Antônio para São Lourenço. Foi primeiro registro de Manhuaçu em Minas Gerais, o registro desta Igreja de Santo Antônio, até hoje, se foi registrada, não se tem lugar exato, com nome de São Lourenco do Manhuaçu. Nesta divisão de distritos de Ponte Nova, em 1873, estava no distrito de Santa Margarida.
MUNICIPIO de PONTE NOVA em 1873:
Freguesia | Distritos | Nome/ Localidade
|
1ª | 1º | S Sebastião da Ponte Nova |
2ª | 2º | Santa Cruz do Escalvado |
3ª | 3º | S. Sebastião da Pedra Do Anta |
4ª | 4º | N S. do Amparo da Serra |
5ª | 5º | S José da Pedra Bonita |
5ª | 6º | Santana do Abre Campo |
5ª | 7º | São Francisco do Vermelho |
5ª | 8º | Santa Margarida |
5ª | 9º | São Simão |
6ª | 10º | Nossa Senhora da Conceição da Casca ou Bicudos; |
7º | 11º
12º 13º |
Jequery
São Roque do Caratinga Grama |
Posteriormente em 1874, foi criado o Distrito Policial de São Lourenço do Manhuaçu.
Freguesia | Distrito | Localidade | ||
1ª | 1º | S. Sebastião da Ponte Nova | ||
2ª | 2º | Santa Cruz do Escalvado | ||
2ª | 3º | NS do Amparo da Serra | ||
3ª | 4º | Abre Campo | ||
4ª | 5º | São José da Pedra Bonita | ||
5ª | 6º | São Francisco do Vermelho | ||
6ª | 7º | Santa Margarida | ||
6ª | 8º | São Lourenço do Manhuaçu | ||
6ª | 9º | São Simão | ||
7ª | 10º | NS da Conceição da Casca | ||
8ª | 11º | Santana do Jequery | ||
9ª
9ª |
12º
13º |
São Roque do Caratinga
Gramma |
||
COMARCA DO RIO TURVO
MUNICÍPIO DA PONTE NOVA 1875
(Fonte: Almanak Administrativo, Civil, Industrial de Minas Gerais para 1875, de Antônio Assis Martins)
Dá para ver que Manhuaçu pertencia, na época, ao município de Ponte Nova e à Freguesia (Paróquia) de Santa Margarida, e, lembrando que até 1889, todos os registros, terras, nascimento, casamento e outros eram feitos nas freguesias, atuais paróquias.
Criação do Município de Manhuaçu
Em 5 de novembro de 1877,foi criado o município do ‘Rio Manhuaçu’, com terras destes distritos, mais terras do antigo Presídio do Cuietê, atual Conselheiro Pena, que ia até a divisa com a província do Espírito Santo, abrangendo a região do baixo Manhuaçu, e, há de se lembrar, que, em 1856, segundo o Livro ‘As instituições de igrejas na Diocese de Mariana’, do autor Cônego Raimundo Trindade, foi instituída uma capela em Santo Antônio do Manhuaçu, ligada a Cuietê’.
Leis importantes sobre Manhuaçu:
1) Lei nº 2165, de 20/11/1875: criação da Freguesia de São Lourenço do Manhuaçu (Paróquia);
2) Lei nº 2407, de 5 de novembro de 1877: Criação do município de Manhuaçu, com sede em São Simão,
contando seguintes freguesias, além da sede:
1) Santa Margarida;
2) São Lourenço do Manhuaçu;
3) Vermelho;
4) Santa Helena;
5) São Roque do Caratinga, que depois passou a chamar São João do Caratinga;
E também seguintes povoados:
1) Cabeluda;
2) Gaio;
3) Sacramento;
4) Matipó;
5) Santana do José Pedro;
6) Santa Cruz do José Pedro;
7) Dores do José Pedro;
8) Bom Jesus do Pirapetinga;
3) Lei nº 2557, de 03/01/1880: Transfere para a povoação de São Lourenço do Manhuaçu a sede do município, elevando-o à categoria de Vila;
4) Lei nº 2655, de 04/11/1880: Criação da Comarca do Rio Manhuassu, integrada pelos Termos de São Lourenço do Manhuaçu e Santa Luzia do Carangola;
5) Lei nº 2766, de 13/09/1881: Elevando à cidade as villas de:
1) Cataguazes;
2) São Lourenço do Manhuaçu;
3) Santo Antônio do Machado;
4) São Miguel de Guanhães;
5) De Rio Doce;
Posteriormente, vieram os imigrantes suíços, alemães e italianos, estabelecendo-se nosso município, posteriormente entre 1918 e 1820,vieram imigrantes sírio-Libaneses, fugindo da dominação do Império Turco Otomano.
Quem assinou o Termo de Criação do Município foi o Padre Fortunato de Souza Carvalho, de 1877 a 1881. A sede do município ficou em lugar incerto, ora em São Simão, atual Simonésia, ora em São Lourenço do Manhuassu. Não se sabe quem governou, talvez intendentes mas, em 1880, foi eleito o primeiro Presidente da Câmara, Joaquim Gonçalves Dutra.
Em 1896, por causa de desavença política houve conflito entre os Coronéis Nicolau da Costa Mattos, Frederico Dolabela e Serafim Tibúrcio da Costa. Isto foi documentado no Diário de Notícias da cidade do Rio de Janeiro, com artigos escritos por Machado de Assis.
Num destes jornais, havia dizeres falando que o Governo de Minas pediu ajuda ao Governo da União, pois o dito Coronel Tibúrcio tinha fundado uma “Republica” em Manhuaçu. Nesta época ainda havia muita briga entre Coronéis Monarquistas e Republicanos, e, o Coronel Nicolau da Costa Mattos, possuía uma fazenda com muitos escravos no Alto Jequitibá.
O Coronel Serafim Tibúrcio se notabilizou por ser o primeiro possuidor de uma máquina de limpar o café (Fábrica de Ilação de Café), depois ele se retirou para a cidade de Afonso Cláudio, onde adquiriu a Fazenda “Barra da Lagoa”, onde existia um armazém chamado Aurora da Barra. Em 1903, quando tinha larva de ouro no Cuietê, ele voltou a Manhuaçu e foi recebido com festa e selou a paz com seus oponentes. Saiu de Afonso Claudio em 1914, tendo ido para Espera Feliz. Quando preparava para voltar a Manhuaçu em 1917, a morte o surpreendeu, deixando grande fortuna, disputada por duas filhas e uma irmã.
Com morte de Tibúrcio, Antônio Wellerson, Dolabela, vieram para Manhuaçu a família Pinto Coelho, Alberto e Cordovil, que foi primeiro prefeito eleito, antes as câmaras governavam os municípios.
Abaixo, a relação de quem governou o município.
PREFEITOS E AGENTES EXECUTIVOS:
Até o ano de 1930 os Agentes Executivos que figuravam como prefeitos eram os presidentes da Câmara Municipal.
1877-1880: Não há registro de quem governou. Talvez Intendentes tenham exercido este ofício;
1880-1883: Joaquim Gonçalves Dutra;
1884-1889: Nicolau da Costa Matos e Padre Fortunato Carvalho;
1889-1891: Intendentes;
1892-1894: Serafim Tibúrcio da Costa;
1895-1897: Odorico Dolabela e Frederico Dolabela;
1901-1904: Frederico Dolabela;
1905-1907: Leandro Estevão Gonçalves;
1908-1912: Frederico Dolabela;
1912-1915: Antônio Wellerson;
1916-1918: João Amaral Franco, que ficou no poder apenas 28 Dias, pois, foi assassinado em 29/01/1916, em sua casa. Foi substituído por Alberto Pinto Coelho;
1919-1922: Alberto Pinto Coelho;
1923-1926: Cordovil Pinto Coelho;
1927-1930: Alcino de Paula Salazar;
1931-1934: Cordovil Pinto Coelho;
1934-1938: José Pedro Alves Costa;
1938-1944: José Pedro Alves Costa;
1944-1946: Dalbino Werner;
1946-1946: Salime Nacif;
1946-1947: Rafael Isidoro Pereira;
1947-1947: Juvenal Dias Batista;
1947-1950: Alencar Soares Vargas;
1951-1954: Etelvino Guimarães;
1955-1958: Altamir Moreira Garcia;
1959-1962: Antônio Xavier;
1963-1966: Domingos Labanca;
1967-1970: Antônio Xavier;
1970-1971: Luis Carlos Calheiros Araújo;
1971-1972: Jorge Sahid Chequer;
1973-1976: Getúlio Alves Vargas;
1977-1982: Camilo Felipe Nacif;
1983-1988: Fernando Maurílio Lopes;
1989-1992: Eduardo Xavier Neto;
1993-1995: Antônio Teodoro Dutra;
1995-1996: Sérgio Carvalho Breder;
1997-1999: Geraldo Perígolo;
1999-2000: Maria Aparecida Bifano Magalhães;
2001-2004: Mário Assad;
2005-2010: Sérgio Breder;
2011-2012: Adejair Barros;
2013-2016: Nailton Cotrim Heringer;
2017-2020: Maria Aparecida Bifano Magalhães;
2021: Maria Imaculada Dutra Dornelas.
A atual Câmara Municipal conta com dezessete vereadores.
VEREADORES ATUAIS (MANDATO 2021-2024):
- Cleber Benfica (Presidente);
- Gilson César (Vice-presidente);
- Eleonora Maira Justiniano Vargas (1ª Secretária);
- Administrador Rodrigo;
- Elenilton Martins;
- Inspetor Juninho Linhares;
- José Eugênio;
- Allan do Alaor;
- Carlinho da Mercearia;
- Kelson dos Santos;
- Mariley Barbosa;
- Antônio da Margarida;
- Gilmar Cabral;
- Rose Mary;
- Roberto Júnior (Juninho Enfermeiro);
- Jânio Garcia Mendes;
- Jorge do Ibéria;
Distritos:
Sede;
São Sebastiao do Sacramento;
Palmeiras do Manhuaçu;
Realeza;
São Pedro do Avaí;
Vilanova;
Dom Corrêa;
Santo Amaro de Minas;
Ponte do Silva;
Povoados: Bom Jesus de Realeza e Vila Formosa.
Rios e Córregos do município:
O principal é o Rio Manhuaçu, que nasce em Vista Alegre, São João do Manhuaçu, maior afluente do Rio Doce com 375 km; Rio São Luiz (Luisburgo); ribeirões como o Manhuaçuzinho, Bom Jesus e Pouso Alegre, todos da bacia do Rio Manhuaçu, e, o Ribeirão Cabeluda, da bacia do Matipó, Sacramento, afluente direto do Rio Doce, todos da bacia do Rio Doce.
Pontos Culminantes:
PICO DE PALMEIRAS ou DONA MANOELA em Palmeiras com 1880 metros;
PICO DA TAQUARA PRETA ,com 1720 metros;
Existem várias pedras como Furada, e do Nenéu,entre Manhuaçuzinho e Sacramento, e a Pedra Branca, ao lado do Pico Taquara Preta, e o Espigão Mestre, assim registrado na freguesia de Santana do Abre Campo, por Antônio Dutra de Carvalho, conhecido popularmente como “Gogó da Ema”, onde ficam as torres de televisão e celular da cidade de Manhuaçu.
E assim terminamos desejando que os próximos anos sejam melhores e a pandemia acabe.
(Fonte de pesquisas:
Da Gama. José Olinto Xavier, Capítulos da História do Vale do Manhuaçu, Edição do autor, Gráfica Brasil, Manhuaçu MG 2017;
Da Gama, José Olinto Xavier. Manhuaçu, Rio e Município, Edição do autor, Gráfica Brasil. Manhuaçu, 2008.
Botelho. Demerval Alves. Manhumirim, Município e Paróquia, Tomo I, Editora Lutador, 2003;
Diário de Noticias, RJ, Obtido no site memoria.bn.br
Durço Jonathas, Pokrane, Edição do autor, Caratinga, 2003.
Memorial de Vasco Fernandes Coutinho Filho, Lisboa Ocidental, cedido por Geraldo Pontes de Araújo, da Fundação Chico Boticário de Rio Novo MG;
Arquivo Ultramarino de Lisboa Ocidental, transcrição da Carta de Pedro Bueno Cacunda ao Rei Dom João V, feita por João Eurípedes Franklin Leal, APES Vitória ES;
Pesquisa do autor nos Livros de Registro de Terras de Santana do Abre Campo em 1853, Almanaks Administrativos Agropecuário;
Rios e Industriais de Minas Gerais, anos de 1863 a 1877, Arquivo Público Mineiro, entre 2004 a 2016;
Souza, José Araújo de, A conquista do Cuieté, Cousa, Vitória ES, 2018;
José Oiliam, Indígenas de Minas Gerais, IOMG, Belo Horizonte MG, 1965;
Andrade Francisco de Paula, História Sentimental de Manhuaçu, Expansão Cultural, Manhuaçu MG, 1977;
Barbosa Waldemar de Almeida, Dicionário Histórico e Geográfico de Minas Gerais, Editora Itatiaia, Belo Horizonte MG, 1995;
Pesquisa do autor no Arquivo Público do Estado do Espirito Santo entre 2005 a 2016,Vitória ES;
Rodrigues Adeuslyra Corcetti, Minha Gente minha terra, Gráfica Expansão Cultural, Manhuaçu MG, 1992;
Subsídeos, Jornal da Cúria de Caratinga, editor Dr. Lázaro Denizart Duvall, Diretor Monsenhor Rocha, Caratinga,1979).
Sobre o autor:
José Olinto Xavier da Gama, natural de Manhuaçu (MG), formado em Odontologia na UFES, em 1980, com três cursos de Especialização; aposentado da SESMG e Prefeitura de Reduto; Ex-professor de Biologia e Química da ESA em Manhuaçu; membro da Academia Manhuaçuense de Letras; membro do CBG (Colégio Brasileiro de Genealogia); IHGES. É autor de três livros: ‘Manhuaçu, Rio e Município’ (2008), ‘Famílias Ancestrais’ (2011) e ‘Capítulos da História do Vale do Manhuaçu’ (2017). É Acadêmico de História.