Vinte jovens com idades entre 15 e 24 anos concluíram, em Manhuaçu, o Jovem no Campo, programa promovido pelo Sistema Faemg / Senar Minas, em parceria com o Sindicato dos Produtores Rurais, que ajuda a contribuir para a inserção do jovem no mercado de trabalho rural, oferecendo visão empreendedora de negócio, com foco nas oportunidades locais e regionais.
Na cidade, o foco do Jovem no Campo foi a Cafeicultura. As atividades tiveram início no mês de abril e seguiram até novembro, quando foi finalizado o quinto e último módulo.
Ao longo das mais de 164 horas de aulas teóricas e práticas, os participantes – alunos matriculados nas Escola Estadual de Manhuaçu e Escola Estadual Ludovino Alves Filgueiras, localizada no distrito de Ponte do Silva – puderam conhecer mais sobre esta que é uma das principais atividades econômicas da região.
“Durante o programa, os jovens aprenderam técnicas nas áreas de produção, manejo, colheita e pós-colheita, classificação e degustação de café. Além disso, também abordamos outros temas como autoconhecimento, motivação, valorização humana, trabalho em equipe e empreendedorismo”, explica o instrutor Odilberto Roque Bezerra, mais conhecido como Neco, que ministrou os módulos “Motivacional” e “Empreendedorismo”.
O instrutor enxerga o Jovem no Campo como um programa capaz de valorizar os jovens e ajudá-los na sucessão dos negócios familiares. “Esses jovens vão juntar todo o aprendizado que obtiveram do Senar com soluções inovadoras, próprias de sua geração. É o jovem sendo escutado e valorizado”, considera Neco.
A mobilizadora do sindicato, Isaura Paixão, também destaca a relevância do Jovem no Campo para a vida dos participantes. “Um programa muito importante para o crescimento e desenvolvimento dos jovens e que desperta o interesse pela atividade”, avalia ela.
Eduardo José Garcia Mafort, de 17 anos, foi um dos alunos do Programa. Ele afirma que gostou muito de ter participado do curso e tem certeza de que o aprendizado será muito útil. “Minha família já trabalha nesse ramo há muitos anos e o curso me proporcionou um melhor entendimento e maior experiência nos assuntos tratados. Um dos módulos que mais me chamou a atenção foi o de classificação e degustação de café, que, além de mostrar como são os processo de catação e o de prova, também ensina como evitar os pontos negativos do café, visando melhor qualidade do produto”, destaca ele.
(Assessoria de Comunicação – Regional Viçosa – FAEMG/ SENAR-MG)