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As variedades arábica estão presentes em todas as cinco regiões do Brasil
Os cafés da espécie arábica ocupam cerca de 75% da produção mundial e dão origem a cafés famosos. Mesmo com menor produtividade devido a menos floradas, ele é mais resistente às doenças. No Brasil o arábica ocupou 1,5 milhão de hectares em 2020, com produção de 47,37 milhões de sacas e produtividade média de 31,27 sacas por hectare nesta safra.
Já o conilon ocupou 369,6 mil hectares, com volume de 14,25 milhões de sacas e produtividade média de 38,56 sacas por hectare. Os dados são do Sumário Executivo do Café – Novembro 2020, divulgado pelo Ministério da Agricultura.
As variedades arábica estão presentes em todas as cinco regiões do Brasil. Os maiores produtores estão no Sudeste que concentra 1,4 milhão de hectares. Minas Gerais é o líder nacional, com 1,03 milhão de hectares, o que corresponde a 73,5% dos cafés do estado. Nesta safra deve produzir 33,14 milhões de sacas. Na segunda posição vem São Paulo, com 201,5 mil hectares (14,3%), que tem a produção calculada em 6,15 milhões de sacas.
O terceiro lugar na produção de café arábica também fica na Região Sudeste. O Espírito Santo ocupa 156,3 mil hectares com essa espécie de café, área que equivale a 11% do cultivo de arábica na região, com produção de 4,47 milhões de sacas. Na sequência, vem o estado do Rio de Janeiro com produção de 346 mil sacas, numa área de 11,68 mil hectares.
Ainda segundo o boletim a segunda maior região produtora de café arábica do Brasil é o Nordeste que, em 2020, terá uma produção de 2 milhões de sacas em uma área de 67,63 mil hectares. A Região Sul produz essa espécie numa área de 35,55 mil hectares, com produção estimada em 937 mil sacas. Por fim, a Região Centro-Oeste, onde a produção de café arábica em 2020 foi calculada em 240,5 mil sacas, numa área de 6,15 mil hectares.
(MAPA)
