A Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SEAPA) e suas entidades vinculadas, como Emater-MG, Epamig e IMA, estão acompanhando de perto o comportamento dos preços dos principais produtos comercializados no CeasaMinas, localizado em Contagem, com o objetivo de monitorar o abastecimento alimentar em Minas Gerais. Esse monitoramento é essencial para compreender as dinâmicas de oferta e demanda, identificando possíveis impactos no fornecimento de alimentos.
As informações foram divulgadas pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SEAPA).
Utilizando os preços praticados no Ceasa-MG unidade Grande BH na última quinzena de abril (15/04/2024 a 26/04/2024), a SEAPA e suas parceiras elaboraram um balanço que será atualizado e publicado semanalmente, fornecendo insights valiosos para produtores, comerciantes e consumidores.
Dentre as 10 hortaliças mais comercializadas no CeasaMinas, foram analisadas as variações de preço ao longo do período. Abóbora moranga, abobrinha italiana, alho, batata, cebola, cenoura, chuchu, pimentão, quiabo e tomate tiveram seus preços avaliados.
Durante o período analisado, o preço da abóbora moranga teve variações significativas. Inicialmente, registrou quedas de 15,5% e 31,7%, saindo de R$ 4,33/kg para R$ 2,50/kg. Em seguida, ocorreram aumentos de 20,0% e 11,0%, elevando o preço para R$ 3,33/kg. No entanto, a média semanal de preços apresentou uma variação negativa de -7,9%, fechando em R$ 3,22 o quilo.
Já a abobrinha italiana teve uma trajetória de queda seguida de recuperação. Iniciou com uma redução de 18,2%, passando de R$ 3,05/kg para R$ 2,50/kg. Na segunda semana, houve um aumento de 22,0%, elevando o preço para R$ 3,05/kg. No final do período, nova queda de 18,0% fez o preço retornar a R$ 2,50/kg. Apesar disso, a média semanal de preços apresentou um aumento de +6,8%, chegando a R$ 2,87 o quilo.
Outros produtos, como o alho brasileiro, mantiveram estabilidade em R$ 27,00/kg ao longo de todo o período analisado.
Na categoria de batata, houve um aumento inicial de 20,0%, seguido por duas quedas de 16,7% e 10,0%, respectivamente. Isso resultou em uma variação média de -17,6%, passando de R$ 4,53 para R$ 3,73 o quilo.
A cebola amarela catarinense registrou uma queda de 7,1% no período, passando de R$ 7,00/kg para R$ 6,50/kg, com uma variação média de -4,8%.
A cenoura apresentou pequenas variações ao longo do período, mas no final registrou uma queda de 20,0%, fechando em R$ 5,00/kg e uma média semanal de -10,3%.
O chuchu teve quedas significativas no início e no final do período analisado, resultando em uma variação média semanal de -42,9%.
O pimentão verde registrou quedas seguidas de aumentos, com uma variação média semanal positiva de +15,0%.
O quiabo teve uma queda inicial de 23,6%, seguida por um aumento de 7,8%, mas no final do período houve novas quedas, resultando em uma variação média semanal de -18,2%.
Por fim, o tomate longa vida AA teve quedas seguidas de aumentos, com uma variação média de -8,6%.
Outros produtos também tiveram suas oscilações de preço registradas, como o alho brasileiro, que se manteve estável ao longo do período, e a batata, que teve um aumento de 20,0% seguido por duas quedas consecutivas.
Fonte: AGROLINK/ Seane Lennon