O sucesso do negócio começa com um bom projeto. Nesse sentido, o cafeicultor precisa fazer o planejamento estratégico da propriedade rural. Antes de mais nada, essa preparação inclui instalações elétricas e hidráulicas, além de estruturas em galpões. Ademais, é necessário ter os sistemas de pós-colheita e irrigação perfeitamente alinhados.
Para orientar seus cooperados, pois, a Cooxupé preparou um vídeo que detalha os passos principais para planejar com segurança.
Planejamento estratégico
De acordo com Douglas Ferreira, supervisor de mercado de máquinas da Cooxupé, o planejamento estratégico de uma propriedade rural é de extrema importância. Por isso, a cooperativa oferece condições pré-elaboradas para seus mais de 20 mil cooperados.
“Com planejamento, o produtor consegue ter a garantia de melhores condições, melhores prazos de entrega e ainda ter o produto no momento que ele vai precisar”, explica.
De antemão, na parte de projetos a Cooxupé trabalha com irrigação e pós-colheita, como secadores e tulhas. E, ainda, com galpões, que são estruturas que levam conforto e segurança aos cafeicultores.
“Hoje, a Cooxupé conta com uma equipe técnica e especializada que vai informar para o cooperado tudo o que ele vai precisar. Por exemplo, o que vem primeiro? O produtor tem que verificar a energia da propriedade rural, o manejo do café, qual é a estrutura do terreiro e que vai comportar na questão do barracão. Depois, vêm as máquinas e os implementos”, afirma Douglas.
Critérios técnicos
Inclusive, o planejamento dos projetos, como estruturas pós-colheita e irrigação, deve seguir critérios técnicos. Além disso, essa estruturação deve ser adequada a cada perfil de propriedade.
Para Josimar Torres Luiz, do departamento comercial e insumos da Cooxupé, são diversos os pontos abordados durante o planejamento estratégico. Entretanto, tudo depende de cada projeto.
“Em relação ao sistema de irrigação, o cooperado tem que se atentar a alguns pontos importantes. Em primeiro lugar é a energia elétrica e a capacidade de energia da propriedade. É necessário saber se há necessidade de solicitar aumento de carga ou não”, avisa.
Por outro lado, é preciso entender a capacidade de água da propriedade, o quanto tem e qual é a disponibilidade outorgável para usar o sistema de irrigação. “Se houver a possibilidade, o produtor pode adiantar o pedido de outorga e as licenças cabíveis para a utilização desse sistema”, ressalta Josimar.
Estrutura
A princípio, no quesito estrutura de pós-colheita não é diferente. O cafeicultor tem que levantar alguns pontos, como sua capacidade de colheita, qual é o tamanho da sua área e quanto colhe por dia. Ademais, precisa saber qual é o dimensionamento que vai precisar para fazer um terreiro.
“Em sequência, ele tem que pensar como vai dimensionar os equipamentos de pós-colheita. Como, por exemplo, o lavador, o despolpador e o desmucilador. Também precisa saber o tempo que vai usar essas máquinas e o período que tem de colheita”, alerta Josimar.
Além disso, o produtor de café tem que pensar no tamanho das suas tulhas, na máquina de benefício que vai ter, o tamanho dela e qual é a capacidade que ela tem. “São pontos que o cafeicultor tem que tomar e ter como parâmetro para planejar onde que ele vai investir”, resume.
Facilidade
Cooperado de Nova Resende/MG, Ednilson Ribeiro de Souza falou da facilidade oferecida pela cooperativa na compra das máquinas que ele precisava.
“Eu havia cotado antes, mas deu certo de fazer com a Cooxupé, pois facilitou o pagamento. Comprei os equipamentos em troca de café. Foi possível dividir em três anos. Isso ajudou demais”, conta.
Em suma, Douglas Ferreira lembra que o cooperado deve acionar a equipe técnica da Cooxupé para fazer seu planejamento estratégico. “Nossa equipe vai dimensionar corretamente o que o produtor precisa, não apenas para a safra 2025, mas as safras subsequentes de 2026, 2027 e assim por diante. Tudo seguindo a logística da propriedade. Tudo tem que ser analisado para que o cafeicultor faça seu projeto e aproveite as campanhas da cooperativa com o intuito de se antecipar no mercado”, conclui o supervisor.