Uma máquina derriçadora articulada tratorizada pode ser utilizada em áreas com inclinação de até 50%, mantendo os derriçadores sempre a uma mesma altura do solo, e a colheita em áreas de plantio cuja declividade seja superior a 10% – limitação que impede a utilização, em regiões montanhosas, dos modelos atualmente disponíveis . Com isso, a colheita é feita em toda a planta, independentemente da inclinação. O equipamento serve para café e culturas similares como azeitona e uva, com resultados parecidos.
O equipamento foi desenvolvido no Departamento de Engenharia Agrícola (DEA), da Universidade Federal de Viçosa (UFV/MG) e recebeu este ano a patente. Além de permitir a colheita e, consequentemente, o plantio em terrenos antes impróprios, o maquinário contribui para minimizar a falta de mão-de-obra disponível, problema recorrente no setor.
A derriçadora permite que se realize trabalho em períodos noturnos e também que haja liberação da planta em menor tempo, criando melhores condições de recuperação para uma nova safra.
Trabalharam no processo os pesquisadores Mauri Martins Teixeira e Raphael Magalhães Gomes Moreira, na época, professor e estudante de doutorado no DEA, respectivamente.
(Fonte: Agrolink)