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Padrastro acusado de estupro de enteadas na região é condenado a mais de 42 anos de prisão

Policia Civil

Em 20 de Maio deste ano, a Polícia Civil de Manhuaçu prendeu em Nova Iguaçu (RJ), um homem de 36 anos acusado de abusar sexualmente de duas enteadas na comarca de Manhuaçu, o qual estava escondido em uma residência de parentes da cidade fluminense.

A Polícia Civil de Manhuaçu, através da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), tomou conhecimento dos fatos através da atendente virtual Frida, no qual uma das vítimas entrou em contato para obter informações sobre como proceder em função dos abusos sofridos.

Em um primeiro momento a preocupação da Deam foi a segurança da jovem, e, assim procedendo com a sua retirada do imóvel para que os abusos cessassem e ela se sentisse segura para denunciar as atitudes do padrasto. ‘Devido a complexidade da situação, tivemos que agir com muita cautela já que a pena é alta e não queríamos cometer nenhuma injustiça. Trabalhamos de maneira cautelosa para que as investigações chegassem até o Ministério Público e ao Poder Judiciário de forma coerente, fidedigna, e em consonância com a realidade’, disse a Delegada Dr.ª Adline Ribeiro.

As vítimas sofriam abusos há algum tempo. Uma foi abusada dos 13 aos 16 anos, quando resolveu sair do imóvel para que os abusos cessassem. Porém, o padrasto viu na irmã mais nova a possibilidade de continuar com a violação e abusou sexualmente da garota dos 10 anos aos 13 anos, sendo que o último abuso aconteceu em março deste ano.

Após instrução criminal no Fórum local, o autor foi condenado pelo MM Juiz 2ª Vara Criminal, Dr. Alexandre de Almeida Rocha, pela pena de 42 anos, sete meses e 22 dias.

As investigações realizadas pela Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher foram confirmadas na Justiça através do devido processo legal, sendo que as duas vítimas foram avaliadas pelo setor psicológico forense que corroborou as informações prestadas pelas vítimas na delegacia.

A Polícia Civil reforça a importância da denúncia sobre casos de violência doméstica e familiar, para que as medidas necessárias de proteção à vítima e de responsabilização do agressor sejam tomadas. Os registros podem ser feitos na unidade policial mais próxima ou por meio do Disque 100, quando se tratar de fatos envolvendo crianças, adolescentes, idosos e pessoas com deficiência. Quando o assunto estiver relacionado com a violência contra a mulher, o contato deve ser feito por meio da Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, ligue: 180. Ademais, o canal virtual FRIDA é outro meio disponibilizado para contato direto entre a população e a delegacia da Mulher.

Participaram desta ação, a Delegada, Dr.ª Adline Ribeiro de Mello Rodrigues; Escrivã, Ana Rosa Campos, e Investigadores: Reinaldo Mello Rodrigues, Luís Guilherme dos Santos Azevedo, Luís Fernando Lopes de Oliveira e Renata dos Santos Paula.

 

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