Como de costume, todos os anos, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) participa e incentiva os municípios a abraçarem ativamente a campanha Outubro Rosa, mobilização mundial de conscientização, prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama.
Neste mês, as Unidades Regionais de Saúde (URS), de todo estado promovem e acompanham as atividades sobre a campanha, e na última quarta-feira (19 de outubro), foi a vez dos servidores da Superintendência Regional de Saúde (SRS), de Manhuaçu darem seu recado.
A Superintendente Regional de Saúde de Manhuaçu, Maria das Graças de Lima Brandão, e Simone Emerich, referência técnica do Núcleo de Atenção Primária à Saúde da SRS Manhuaçu, aproveitaram a oportunidade para chamar a atenção das mulheres sobre o autocuidado e prevenção. “É muito importante que as mulheres não retardem a busca por atendimento médico. Ao perceber que há alguma anormalidade, que procurem os serviços de saúde e jamais ignorem o risco de câncer de mama”, explicou a superintendente, que agradeceu o empenho dos servidores da SRS no engajamento em prol da campanha Outubro Rosa.
Mobilização
O laço cor-de-rosa, que é o símbolo conhecido globalmente da campanha, é adotado para chamar a atenção para o câncer de mama. Ele foi “desenhado” usando os próprios servidores da SRS Manhuaçu, como forma de chamar a atenção da população e mostrar que, unidos, todos podem ajudar a divulgar a importância das mulheres buscarem os cuidados e o diagnóstico da doença ainda em seu estágio inicial, quando é muito mais fácil combatê-la.
Dados que preocupam
De acordo com o Ministério da Saúde (MS), o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo, perdendo apenas para o câncer de pele não melanoma. Os números apontam que o câncer de mama também acomete os homens, embora mais raro, representando apenas 1% do total. Até o final de 2022, o Ministério da Saúde estima que ocorrerão 66.280 casos novos no País. Dentre os vários tipos de câncer, o de mama é o que mais causa mortes femininas no Brasil e sua incidência e mortalidade tendem a crescer a partir dos 40 anos de idade.
Antonio Rodrigues / ASCOM SRS MANHUAÇU