O mercado de milho brasileiro na Bolsa de valores B3 de São Paulo voltou sofrer um movimento forte de venda de contratos futuros para tomada de lucros, provocando que em todos os meses com exceção de março, aponta a Consultoria TF Agroeconômica. “Continuando a ajustar a alta excessiva do final da semana passada, pois era para ser daqui a dois meses”, explicam os analistas.
Com isto, a cotação de março fechou em alta de R$ 0,30 a R$ 91,08; a de maio recuou R$ 0,56 para R$ 93,86 e a de julho recuou R$ 0,69 para R$ 88,81. “A alta foi excessiva, mas os preços continuam muito elevados. A margem de contribuição dos agricultores está por volta de R$ 34,72 sobre um preço de R$ 76,50, isto é, 83,10% de lucratividade”, acrescenta a equipe da TF Agroeconômica.
“Os que acreditaram em nossas previsões tiveram grandes lucros. Novamente fomos certeiros em nossas previsões: muito antes do que se esperava a cotação do milho na B3 chegou a R$ 94,72, tocando no nível de R$ 95,00 que tínhamos previsto. Acertamos também quando dissemos que poderia subir mais. O que está havendo agora é apenas um ajuste de posições”, alertam os especialistas da Consultoria.
E a tendência é de alta, com muitos fundamentos positivos. “Falta milho no Brasil e no Mundo, o dólar está muito elevado em relação ao que deveria, incentivando as exportações e enxugando as disponibilidades internas, deixando preocupados os produtores brasileiros de carne. Além disso, faltam ainda quatro meses até a chegada da Safrinha, aumentando as preocupações com o abastecimento nacional (será um grande erro se as exportações forem proibidas)”, conclui a TF.
(AGROLINK)