Com o objetivo de incentivar o interesse pela ciência desde o início dos estudos nas universidades, a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), vinculada à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), participa de programas de concessão de bolsas de iniciação científica para alunos de graduação. Os jovens, orientados por pesquisadores da empresa, são acompanhados em atividades de pesquisas e despertados para questões próprias da pós-graduação. As bolsas são financiadas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Para ser um bolsista de iniciação científica da Epamig, o estudante precisa ter cursado, no mínimo, os dois primeiros períodos do curso. Além disso, os pesquisadores da empresa são os responsáveis por indicar os estudantes para as bolsas. De acordo com o chefe do Departamento de Pesquisa (DPPE), Marcelo Malta, a iniciação científica traz inúmeros benefícios para a instituição e para os estudantes.
“Os programas institucionais de bolsas de iniciação científica são muito importantes no apoio de projetos de pesquisa da Epamig. Nosso objetivo é despertar vocações, incentivar talentos, contribuir para a formação de recursos humanos para a pesquisa e possibilitar a aprendizagem de técnicas e métodos”, afirma Marcelo Malta.
Para os próximos doze meses, contados a partir do início de setembro, a Epamig foi contemplada com até dez bolsas do Programa Institucional de Iniciação Científica (PIBIC) do CNPq. Um edital interno foi lançado entre os pesquisadores, que deverão indicar estudantes universitários para projetos de pesquisa já registrados na empresa. As propostas deverão ser submetidas até o fim de agosto. Os estudantes contemplados vão começar as atividades na primeira semana de setembro.
O jovem João Paulo Lima, de 23 anos, está prestes a concluir o curso de Agronomia na Universidade Federal de Viçosa (UFV). Durante os estudos, João Paulo foi bolsista de iniciação científica da Epamig, sob supervisão da pesquisadora Madelaine Venzon. O jovem conta que a experiência foi enriquecedora e que adquiriu um senso de responsabilidade muito grande durante o período da bolsa.
Quando questionado sobre a importância dos incentivos financeiros vindos de agências de fomento à pesquisa, João Paulo é enfático em dizer que é preciso mantê-los. “Durante meu período como bolsista de iniciação científica, realizei diversos trabalhos no laboratório da Epamig, onde eu realmente percebi o grande potencial das tecnologias geradas pela empresa, convertidas em benefícios para os produtores rurais de Minas e do Brasil. Como futuro profissional de agronomia, o convívio no meio de tantos pesquisadores me forçou a querer ser melhor a cada dia. A bolsa termina, mas a vontade de aprender sempre mais permanece”, destaca João.
PIBITI
Além das bolsas PIBIC, pela primeira vez a Epamig foi contemplada com bolsistas do Programa de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI).
Por meio de edital interno, a empresa selecionou quatro estudantes universitários que também serão estimulados a pensar e a participar de forma criativa no desenvolvimento da agricultura e da pecuária mineira.
(SEAPA/MG)