Cidades do Café Cidades do Café
Fabricantes de cachaça da região, também denominados ‘cachaceiros’, conforme acertadamente a famosa música sertaneja define quem produz a bebida destilada, participaram do curso ‘Análise Sensorial e Classificação de Cachaça’, ofertado pelo Sistema FAEMG/ SENAR e Sindicato dos Produtores Rurais de Manhuaçu.
O treinamento ocorreu no espaço do CEM e foi ministrado pela Instrutora, Engenheira Agrônoma Luciane Reis Sales. O Presidente do Sindicato, Antônio Teodoro Dutra, e a ADR do SENAR, Patrícia Sad, visitaram os participantes e acompanharam o encerramento do treinamento.
Para se ter uma ideia deste promissor mercado da Agroindústria, Minas Gerais, estado que tem a cachaça como patrimônio cultural, destacou-se com 504 estabelecimentos registrados, representando 41,4% do total nacional, em 2024.
‘Os produtores da região já produzem cachaça de excelente qualidade, e, nesse curso eles aprimoraram a preparação para a criação de novos produtos, que é uma tendência, principalmente as cachaças envelhecidas. Então, a partir deste curso, eles tiveram uma nova experiência, juntamente com o AT e G que está acontecendo aqui na região para os produtores de cachaça’, destacou a Instrutora.
Sobre as características em comum das bebidas produzidas na região, Luciane pontuou que ‘a maioria delas são cachaças brancas, que não passam pelo processo de envelhecimento e está aí a grande oportunidade de explorar esse mercado, o das cachaças envelhecidas que é uma tendência muito grande, não só a nível nacional, mas também internacional’.
Sobre o método de produção, citando a fabricação em alambiques tradicionais ou modernos, a Instrutora frisou que o principal critério a ser observado é a higiene. ‘Independente dos equipamentos e da tecnologia utilizada, a higiene é fundamental para a gente produzir, ter um produto de qualidade. A cachaça mineira tem tradição, então é só a gente unir um pouquinho da tradição com a tecnologia, para termos um produto de qualidade e que marca presença em qualquer ponto comercial do mundo’, concluiu.
Thomaz Júnior
