quinta-feira , 19 setembro 2024
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Casos suspeitos de febre maculosa, com uma morte, em Manhuaçu alertam para os cuidados contra o carrapato

Estão sendo investigados dois casos de pacientes picados pelo carrapato-estrela (Amblyomma cajennense) e que foram internados em Manhuaçu. Trata-se de um casal. Um deles faleceu, embora já estivesse contaminado com dengue, e, a mulher, que chegou a ser internada, teve alta recentemente.

A residência do casal fica próxima à margem do Rio Manhuaçu, local onde se percebe com mais frequência a existência do carrapato. No caso deste casal, tem-se a informação de que o homem recentemente falecido tinha diversas picadas pelo corpo.

A esposa passou mal após o sepultamento do marido. Como havia marcas de picada de carrapato nela, levantou-se a suspeita de febre maculosa. Ela chegou a ser internada, mas teve alta, após serem feitas a medicação e a coleta de exames. Agora, aguarda-se o resultado.

De acordo com a Vigilância Ambiental, não se tem o registro desta doença há mais de um ano em Manhuaçu. No entanto, conta que a febre maculosa é uma doença presente na região, embora não seja frequente.

O carrapato estrela, vetor da doença, é encontrado na região e se reproduz neste período mais seco do ano. Com isto, é preciso ter mais cuidado.

Quem precisa estar em áreas de vegetação como as margens do rio ou onde se percebe a presença de capivaras, devem ficar mais atentos.

As capivaras são hospedeiras dos carrapatos-estrela. Quando um carrapato infectado pica o animal, a capivara provavelmente contaminará outros carrapatos que a picarem, multiplicando os vetores desta doença.

Quem circula ou precisa permanecer em áreas próximas a cursos d’água deve checar o corpo com frequência para, no caso de constatar a presença do carrapato, retirá-lo preferencialmente antes de duas horas e de forma atenta a alguns procedimentos.

Não se deve puxar o carrapato da pele. A pessoa deve pegar um pedaço de algodão embebido em álcool, passar sobre o carrapato, para que ele se solte sozinho. Aconselha-se utilizar pinça para rotacionar o animal e depois puxá-lo. Além de facilitar a retirada, isto minimiza riscos de a quelícera do animal permanecer na pele.

O setor de Vigilância Ambiental, da Secretaria de Saúde de Manhuaçu, acompanha os casos e monitora a região onde ocorreram as picadas.

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