O Ministério da Agricultura definiu na sexta-feira que serão destinados R$ 6,37 bilhões em recursos para atender as linhas de financiamento para o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). As taxas dos juros serão estabelecidas junto com as medidas do próximo Plano Safra, que será anunciado neste mês.
Segundo a Portaria nº 592 , serão destinados até R$ 1,62 bilhão para crédito de custeio, até R$ 2,35 bilhões para crédito de comercialização e até R$ 1,48 bilhão para a linha Financiamento para Aquisição de Café (FAC). O crédito para capital de giro para indústrias de café solúvel, de torrefação e para cooperativa de produção foi definido em R$ 883 milhões. Já o crédito para recuperação de cafezais danificados ficou em R$ 30 milhões.
Se houver saldo de recurso contratado e não aplicado em alguma linha de crédito, poderá ser realizado novo direcionamento em dezembro de 2023.
“Após habilitação, serão firmados contratos com as instituições financeiras para repasse de recursos. Com isso, a partir da segunda quinzena de julho os recursos estarão à disposição dos produtores, cooperativas, indústrias e exportadores”, disse em nota o diretor de Comercialização da Secretaria de Política Agrícola, Silvio Farnese.
Na safra 2022/2023, o Funcafé teve um desempenho recorde aplicando 96% dos R$ 6,058 bilhões que foram ofertados, com 68% do recurso tomado no estado de Minas Gerais, 15% no Espírito Santo e 9,9% em São Paulo.
REUTERS Brasil