O Brasil encerrou a safra de café com 61,61 milhões de sacas de 60 kg, produzidas em uma área de 1,8 milhão de hectares. A produção de café arábica foi responsável por 76,9% do total da produção brasileira com 47,37 milhões de sacas, número que representa um aumento de 38,1% se comparado a 2019. Enquanto a produção de café conilon, com uma redução de 5,1% em relação ao ano passado, atingiu 14,25 milhões de sacas, 23,1% de todo café produzido no Brasil em 2020.
Segundo o Observatório do Café com este desempenho o Valor Bruto da Produção (VBP) dos Cafés do Brasil, que corresponde ao faturamento total das lavouras, tanto de arábica como de conilon, atingiu R$ 34,04 bilhões em 2020. O café conilon com receita de R$ 5,84 bilhões representou em torno de 17% desse faturamento e o café arábica, que atingiu R$ 28,2 bilhões, correspondeu a 83% do total.
A cafeicultura participa com aproximadamente 5,7% do faturamento total das lavouras brasileiras, o que coloca o setor café em quinto lugar no ranking do VBP. O cálculo do desempenho considera os preços recebidos pelos produtores nesta safra, que totalizou R$ 598,96 bilhões.
O ranking dos cinco produtos que apresentaram o maior faturamento, em ordem decrescente, é o seguinte: soja, em primeiro lugar, figura com R$ 237,74 bilhões, que correspondem a 39,7%; em segundo, milho – R$ 94,57 bilhões (15,7%); cana-de-açúcar, em terceiro – R$ 71,4 bilhões (12%); algodão herbáceo, em quarto – R$ 52,83 bilhões (8,8%); e o café, conforme mencionado, ocupa o quinto lugar, com R$ 34,04 bilhões, montante que representa 5,7% do VBP das lavouras brasileiras.
(Observatório do Café)