Campeão em produção de café, com 55 milhões de sacas de 60 quilos por ano, o Brasil assumiu lugar de destaque pela qualidade no mercado global da commodity. Como resultado, está conseguindo surfar a boa onda dos preços globais e a consolidação de grandes mercados na rota do grão. Dessa forma, é o caso de Londres, onde um espresso pode sair por R$ 25 após mais que dobrar de preço. E países da Ásia, como China e Coreia do Sul, onde a bebida desbancou o chá. Assim, marcas brasileiras ganharam destaque, o café brasileiro bateu recorde de exportação e virou queridinho na Ásia. Em primeiro lugar, a informação é do InfoMoney.
Queridinho na Ásia: Antes de mais nada, um exemplo de peso é o acordo assinado neste ano, com o governo federal, para exportação de 120 mil toneladas para as 16 mil lojas da Luckin Coffee. Ou seja, a maior rede de cafeterias da China. Já faz pouco mais de duas décadas que a indústria do café brasileiro vem colecionando histórias do acerto de estratégia para transformar sua imagem no exterior. Melhorando, nesse sentido, a percepção de qualidade do produto.
“O Brasil é o maior produtor mundial, seguido por Vietnã e Colômbia. Entretanto, o café colombiano sempre foi mais conhecido lá fora, considerado especial. Mas, recentemente, a saca de café brasileiro começou a ser aceita com pequeno deságio como padrão de liquidação do mercado futuro de Nova Iorque, que usava apenas o grão da América Central e Colômbia.