Neste dia 08 de Março de 2021, Dia Internacional da Mulher, foi apresentado nas dependências da Delegacia de Polícia Civil de Manhuaçu, o novo projeto proposto pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher da 6ª DPRC.
O PROJETO ELZAS recebeu esse nome em homenagem a cantora Elza Soares, a qual, por muitos anos, foi vítima de violência doméstica perpetrada pelo então marido, um jogador de futebol.
Coordenado pela Delegada de Polícia Adline e Escrivã de Polícia Ana Rosa, “ELZAS” tratará do acolhimento e suporte psicológico a meninas e mulheres vítimas de violência doméstica em Manhuaçu e região.
Após o “PROJETO FRIDA” ter impactado na rotina da Delegacia da Mulher de Manhuaçu, trazendo otimização dos trabalhos e acesso virtual aos serviços disponibilizados – estreitando o relacionamento das vítimas com a Delegacia da Mulher -, inicia-se o projeto “ELZAS” com o claro intuito de promover acompanhamento psicológico para que meninas e mulheres vítimas de violência doméstica possam romper com o ciclo da violência em seus lares e não mais necessitem de reiteradas intervenções da polícia em suas vidas.
O projeto vai disponibilizar atendimento psicológico, no auditório da Delegacia Regional. Convênio firmado com a Faculdade do Futuro vai oferecer suporte psicológico por meio de estágio supervisionado e também rodas de conversas, oficinas e grupos de apoio.
A Delegada da Mulher, Dra. Adline Ribeiro, afirmou “Acreditar que a Polícia Civil, além do compromisso com a investigação criminal no enfrentamento da violência doméstica, precisa também promover ações de suporte psicológico. Devemos buscar, mesmo nós da Polícia Civil, tratar as dores físicas e as dores psicológicas, as quais, em muitos casos, são muito piores que as dores físicas”.
A escrivã da Delegacia da Mulher, Ana Rosa Campos, sintetizou o porquê do nome “ELZAS” , “Elza Soares acredita que através do canto, através da verbalização das dores, através da fala, a mulher pode sair dos relacionamentos abusivos, pode conquistar o empoderamento. Queremos que essas mulheres venham participar do projeto e, assim como propõe Elza Soares, falem de suas dores e conquistem a liberdade”.
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