sábado , 23 novembro 2024
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Visita às Origens: Região das Matas de Minas recebe mais visitantes do mercado de café

Como uma extensão à SIC (Semana Internacional do Café), a Trip To Origin Matas de Minas trouxe pela terceira vez especialistas em café para conhecer a região produtora. O grupo foi recepcionado pelo Conselho da Região das Matas de Minas para uma programação de três dias nas propriedades.

A comitiva era composta por torrefadores e compradores de café, dois baristas campeões – do Canadá e da Holanda, um torrefador do Rio Grande do Sul e duas pessoas da Fazenda DaTerra, integrantes do Conselho das Entidades do Café das Matas de Minas e da Aliança Internacional das Mulheres do Café – IWCA.

No primeiro dia, participaram da recepção com visita à Fazenda Sapucaia, em Manhumirim. Durante a tarde, conheceram todo o trabalho desenvolvido no Castelo do Café. À noite, foi realizada uma apresentação sobre a Região Matas de Minas.

O conselho apresentou a trajetória do projeto, os diferenciais dos cafés e as ferramentas da que garantem tanto as torrefações como aos clientes finais a qualidade, a origem e a autenticidade dos cafés das Matas de Minas.

No segundo dia, os visitantes foram recepcionados por colaboradores e pelo diretor administrativo financeiro da Coocafé, Róger Fonseca. A comitiva participou de uma apresentação institucional da cooperativa, realizada pelo Gerente de Marketing da Coocafé, Luiz Gustavo Leite Souza. Na sequência, fizeram um breve tour pelo Armazém Areado, acompanhados do Gerente de Operações, Jonas Palermo, e participaram de um coffee cupping, onde puderam avaliar os cafés apresentados pelo Q-Grader, Silas Carlos.

A Trip visitou também a fazenda Indaiá do cafeicultor Tadeu Fonseca, e conheceram a estrutura usada para preparar o café. Hoje, a família já comercializa e participa de concursos, com o Café Amado, nome dado em homenagem ao avô que semeou na família o amor pela cultura.

Na região, também estiveram na Fazenda Hastenreiter, em Chalé, que é reconhecida pelos cafés de qualidade, da marca Hastenreiter Cafés Especiais.

No último dia da visita, o grupo esteve na Fazenda Serra dos Lopes, em Manhumirim, e depois no Sítio Café Ouro da Serra – Alto Jequitibá.

A Trip foi encerrada com uma apresentação do Projeto AMUC (Associação de Mulheres do Café) – Região das Matas de Minas. A associação surgiu com o objetivo de auxiliar mulheres que já trabalham com café. A ideia é fortalecer mercado de cafés produzido por mulheres, ter apoio de organizações para melhorar o desenvolvimento conjunto e trabalhar em parceria com a IWCA Brasil.

As Origin Trips, ou visita às regiões produtoras, são a forma definitiva de conexão e interação com as origens dos cafés que consumimos. É uma oportunidade única de conhecer de perto a lavoura e o produtor por trás de todo o trabalho.

SUCESSO

O Presidente do Conselho das Entidades dos Cafés das Matas de Minas, Sebastião Lopes, ressaltou que a Origin Trip Matas de Minas proporciona “colocar o comprador de café em contato direto com o produtor”.

O gerente da DaTerra Coffee, Gabriel , frisou as vantagens da experiência e garantiu que a Origin Trip permitiu “conhecer como é rica a cafeicultura brasileira, quantos formatos de produzir café sempre buscando excelência, qualidade. É uma região linda, com pessoas que tem um trabalho muito bacana”.

O barista Cole Torode, do Canadá, também comemorou a visita: “É muito bom conhecer o trabalho das Matas de Minas e pessoas tão acolhedoras. Os cafés que provei estão muito bons, limpos, doces, bem balanceado, com a xícara muito boa”.

MATAS DE MINAS

A Região das Matas de Minas é uma origem produtora de cafés especiais, composta por 63 municípios, situada em uma área de Mata Atlântica, no leste do estado de Minas Gerais.

A produção é naturalmente sustentável, marcada pela predominância da agricultura familiar, pelo impacto econômico e social direto e indireto e integração natural entre o homem e a mata, fatores culturais presentes na cafeicultura da nossa região.

A Região Matas de Minas é pioneira no que chamamos de qualidade artesanal, o trabalho manual e técnicas desenvolvidas pelos produtores da região para se produzir alta qualidade. O resultado deste trabalho é uma diversidade de nuances e sabores diferenciados presentes nos cafés dos produtores daqui.

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