quinta-feira , 19 setembro 2024
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Café conilon ganha seis novos cursos no SENAR MINAS

cafe graosA cultura do café conilon (Coffea canephora) está caindo no gosto dos produtores mineiros. Com o crescimento da produção vem a necessidade de capacitar mão de obra específica e o Sistema FAEMG/SENAR/INAES já preparou treinamentos voltados para a espécie, que exige um manejo diferente do café arábica. A equipe do SENAR MINAS e dois instrutores convidados trabalharam por três dias na criação de seis novos treinamentos, que estarão disponíveis na próxima semana.

“Convidamos os instrutores Guilherme Antônio Ferreira e Letícia Amorim Altoé, especialistas em café conilon, para elaborarem os novos cursos com foco nos manejos culturais da espécie”, contou a gerente pedagógica do SENAR MINAS, Mírian Rocha. O analista de Formação Profissional Rural do SENAR MINAS, Luiz Felipe Xavier também participou dos trabalhos.

O SENAR MINAS já tem vários cursos voltados para o café arábica, e agora também conta com os seguintes, voltados para o café conilon:

  • Produção de Mudas Clonais
  • Implantação da Lavoura
  • Adubação
  • Monitoramento de Pragas e Doenças
  • Poda Manual
  • Colheita Manual

“Temos ainda o curso de Manutenção e Operação de Máquinas de Beneficiamento de Café Conilon, elaborado pelo instrutor Marcelo Lucca”, acrescenta Mírian.

 

Ganho econômico e produtivo

Segundo informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), hoje o café conilon (também conhecido como robusta) representa cerca de 25% do mercado brasileiro de café. Seu preço de venda é menor em relação ao café arábica, mas o volume de produção e seu manejo mais barato acabam compensando e garantindo a lucratividade da cultura. Atualmente, o conilon é cultivado principalmente no Espírito Santo, Bahia e Rondônia, concentrando 95% da produção nacional.

As diferenças entre as espécies também estão na produção das mudas. “São usadas estacas de propagação e não sementes. A implantação da lavoura é feita por meio de aberturas de sulcos com revolvimento do solo apenas no local do plantio, além de ser necessário a presença de diferentes clones dentro de uma lavoura, pois a planta não permite a autofecundação”, explicou o analista Luiz Felipe Xavier.

(CNA)

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