O Estado de Minas Gerais ocupa a primeira posição no ranking nacional de produção de café. Neste ano, cafeicultores mineiros colheram 34,65 milhões de sacas, com um crescimento de 41,1% em comparação ao total produzido em 2019. A maior parte da colheita é de café arábica, produzido em cerca de 90% das áreas agrícolas do Estado.
Os dados são da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), divulgados no boletim de dezembro, o último deste ano.
Por região, diz o documento, observa-se o seguinte comportamento: Sul de Minas (Sul e Centro-Oeste): produção de 19,15 milhões de sacas, crescimento de 37%, no Cerrado Mineiro (Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste): produção de 6 milhões de sacas, crescimento de 30,7%; Zona da Mata Mineira (Zona da Mata, Rio Doce e Central): 8,79 milhões de sacas, crescimento de 64,2%, e região Norte (Norte, Jequitinhonha e Mucuri): 703,1 mil sacas, com crescimento de 11,8%.
No ranking, o Espírito Santo, em segundo lugar, apesar da queda de 12,4% na safra deste ano, em comparação à anterior. Os cafeicultores capixabas produziram 13,96 milhões de sacas, sendo 9,19 milhões de sacas de conilon e 4,77 milhões de sacas de arábica.
Na outra ponta, o Rio de Janeiro – Estado sexto colocado no ranking – teve o maior crescimento da produção, com 51,4% positivos sobre 2019, e 371 mil sacas. A Bahia, em quarto, teve expressivo aumento de safra, de 32,9%, com 3,99 milhões de sacas.
São Paulo é o terceiro colocado, com 6,18 milhões de sacas e aumento de 42,4%; Rondônia produziu 2,44 milhões de sacas (+11,2%), e Mato Grosso, onde a safra deste ano aumentou 30,5%, com 158,4 mil sacas. O Paraná e Goiás registraram quedas respectivas de 1,2% e 0,6%.
No país, a safra atingiu a 63,08 milhões de sacas beneficiadas de café arábica e conilon, a maior da história, com aumento foi 27,9% sobre a colheita de 2019 e de 2,3% sobre o recorde anterior, de 2018, com 61,7 milhões de sacas. A área colhida aumentou 3,9%, situando-se em 1,88 milhão de hectares.
(Valdecir Cremon/ SBA – Sistema Brasileiro do Agronegócio)