domingo , 24 novembro 2024
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O aniversário de Manhuaçu: 143 anos de emancipação

Manhuaçu aerea foto UP Drones

Em um ano marcado pela mais forte enchente da história e a pandemia mundial do coronavírus, o município de Manhuaçu sobressai e chega ao 143º aniversário como uma das cidades que mais rápido se recuperaram dos terríveis danos da inundação na região e no Estado, e, renovada com nova iluminação e asfaltamento em LED tem suas noites brilhantes e a costumeira acolhida fraternal de seus moradores a quem por aqui chega, a passeio ou em busca de novos horizontes de vida.

São 143 anos de história, e a cidade cresce.

Atualmente, conforme o IBGE, Manhuaçu tem população estimada em 91.169 habitantes.

Além do desenvolvimento demográfico, a cidade também apresenta, a cada dia, novos contornos que pontuam expansão econômica, com o estabelecimento de novas empresas e investimentos de ordem pública e privada.

Exemplos recentes destes novos investimentos podem ser evidenciados com a vinda de empresas como a Tangará Foods e o novo Atacarejo, ambos na região do B. Ponte da Aldeia, o Boston City FC Brasil, time de futebol profissional que já iniciou a construção de grandioso complexo esportivo no antigo parque de exposições, também no B. Ponte da Aldeia, entre outros diversos empreendimentos de menor porte que a cada dia surgem na cidade, tendo a frente pessoas que veem futuro promissor na terra dos manacás.

Na área pública, ampla estrutura possibilita à população manhuaçuense e das cidades vizinhas o acesso aos mais variados serviços, com a mesma qualidade das grandes metrópoles.

Comemorada oficialmente neste dia 05 de Novembro, a emancipação político-administrativa ocorrida no longínquo ano de 1877, é uma data muito especial para a população, pois marca o aniversário de uma cidade que registra em sua história a coragem de pessoas empreendedoras e visionárias, que muito contribuíram para tornar o município um polo regional.

Manhuaçu é privilegiada pela natureza com flora e fauna exuberantes, clima agradável e a estratégica localização para negócios, em razão de sua proximidade com importantes capitais brasileiras.

O território do município possui 627,281 km² e está distante 290 km da capital mineira, Belo Horizonte. A altitude é de 635m, com ponto culminante de 1730 m.

O município está inserido na bacia do rio Doce, sendo banhado pelo rio Manhuaçu.

Com ares de cidade universitária, Manhuaçu tem nova rotina urbana com a movimentação de estudantes, consolidando-se como referência no setor para a região. A prestação de serviços em diversas áreas e no comércio de produtos também se diferencia e reforça o número da população flutuante (pessoas que aqui não residem, mas visitam a cidade para os mais diversos fins).

A agricultura familiar, em destaque para a produção do café, continua sendo mola propulsora da economia local, sendo a principal atividade das pessoas que residem em comunidades rurais.

História

Historiadores compreendem que o significado do nome Manhuaçu, na linguagem Tupi, significa ‘rio grande’ ou ‘lugar de muita água’.

Com o fim do ciclo do ouro na região, a maior riqueza do município tornou-se o café. A cidade é referência nacional no cultivo do grão e o tem como principal cultura aliado à sua economia. Atualmente, o município se consolida como polo econômico de prestação de serviços e oferece a melhor infraestrutura hoteleira para turismo da região Vertente do Caparaó.

Além da sede, o município é composto pelos distritos de Dom Corrêa, São Sebastião do Sacramento, Vilanova, Realeza, Ponte do Silva, São Pedro do Avaí, Palmeiras do Manhuaçu e Santo Amaro de Minas, com as vilas de Palmeirinhas, Vila Formosa e Bom Jesus de Realeza.

A freguesia de Manhuaçu foi criada em 1875 e instituída em 1878, enquanto o município foi criado em 5 de novembro de 1877. Sua sede inicialmente foi em São Simão (hoje Simonésia) e transferida para a Vila de São Lourenço em 1881.

Personagens da História: Coronel Serafim Tibúrcio

Após perder as eleições de modo considerado fraudulento, o Coronel Serafim Tibúrcio e seu companheiro Coronel Antônio de Miranda Sette pegaram em armas, em 1896, proclamando a República de Manhuaçu, inclusive emitindo títulos de crédito em nome da Fábrica de Pilação de Café e nomeando autoridades. Com o apoio das forças federais, o levante foi derrubado e os revoltosos fugiram pelo vale do Manhuaçu, fundando pequenos povoados como Alegria de Simonésia e até alguns no Estado do Espírito Santo.

Manhuassu teve sua grafia alterada para Manhuaçu, pela nº 336, de 27 de Dezembro de 1948.

(Thomaz Júnior – com informações de Wikipedia e IBGE)

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