Cidades do Café Cidades do Café
Foi encontrado o início da noite desta quarta-feira, 14/10, o corpo do Padre Adriano da Silva Barros, de 36 anos, Vigário da Paróquia de Simonésia.
O corpo estava em uma estrada rural próxima a Manhumirim. Exames periciais iniciais indicam ao menos cinco perfurações causadas por arma branca – possivelmente uma faca -, sendo esta a possível causa da morte. A vítima estava carbonizado e vestígios de gasolina foram encontrados no local.
Familiares fizeram reconhecimento da vítima.
Pertences pessoais encontrados junto ao corpo, em especial uma aliança usada por religiosos, corroboraram para a identificação. Exames de DNA poderão ser realizados a critério do Delegado de Polícia que presidirá o Inquérito Policial.
A Polícia Civil trabalha com a hipótese de latrocínio, pois já se tem informações de que o veículo da vítima foi visto no Estado do Rio de Janeiro na madrugada, por volta das 2h30, de hoje.
Segundo relatos, o Padre Adriano teria ido visitar sua mãe que está doente, na cidade de Martins Soares, e que retornaria para Simonésia onde iria celebrar missa em comunidade rural da paróquia.
Ele foi avistado com vida pela última vez no centro de Reduto, onde se deslocou em seu veículo Chevrolet/Onix, cor branca, placa: QWS-4472, estando na companhia de sua irmã, a qual foi a última com quem teve contato.
A partir daí, o Padre já não atendia o telefone e as mensagens enviadas ao seu celular não foram visualizadas.
Por volta de 18 horas desta quarta-feira, a PM foi acionada por um morador do Córrego Pirapetinga, em Mamhumirim, que visualizou fogo em seu terreno, e, ao deslocar ao local para apagar, localizou um corpo carbonizado.
Equipes da PM e da Polícia Civil foram até o local. A perícia constatou que havia ferimentos provocados, provavelmente, por facas.
Irmãos do Padre Adriano também estiveram presentes ao local, reconhecendo o corpo como sendo o do religioso.
Equipes da PM estão levantando informações sobre a autoria do crime. E dois suspeitos estão sendo entrevistados pelas equipes militares. Eles foram vistos por testemunhas próximo ao local onde o corpo foi encontrado.
Ainda não há motivação para o crime.
