A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) divulgou os números do setor referentes a julho. Em todos os quesitos analisados houve alta em relação a junho e queda em relação ao mesmo período do ano passado. Somente no mês de julho houve alta nas receitas totais do setor, ficando em R$ 12,5 milhões, um crescimento interanual de 15%.
Em julho as vendas internas de máquinas cresceram 29,7%, sendo o que mais puxou o setor, mostrando que os efeitos da pandemia vem sendo diluídos ao longo dos meses. As receitas internas somaram R$ 48,4 bilhões de janeiro a julho, queda de 1,9% no ano.
Na exportação queda pelo quinto mês consecutivo. Em julho as exportações em dólar caíram 33% em relação a julho do ano passado. Em junho a queda foi de 35% e em maio havia sido de 34%. Com isso as receitas de exportação encolheram 26,8% no ano. Nas vendas externas por setores o único avanço é nas máquinas agrícolas, com alta de 1% e 41,6% no ano. Em relação aos destinos houve queda nos principais compradores. As vendas em dólar para os Estados Unidos caíram 32,1%; para a América Latina retração de 23,2%; para o Mercosul queda de 12,7% e para a Europa 27%.
Na importação a queda em julho foi menos brusca, recuando 18,3% na comparação interanual. Em junho a queda havia superado os 32%. Entre janeiro e julho as importações acumulam alta de 2,4%. No segmento de máquinas agrícolas alta de 26,9% no mês mas no acumulado do ano queda de 28,7%. A importação dos Estados Unidos cresceu 50,3% de janeiro a julho.
A entidade projeta que nos próximos meses há sinais de recuperação no setor, ainda sem fazer nenhuma projeção oficial. Também aponta que é cedo para isso diante da queda no ano de 4,9% mas acredita que o pior já passou e o empresário pode retomar, aos poucos, a confiança.
(Fonte: Agrolink/ Abimaq)