O vereador João de Cristo chamou a atenção para que a Câmara interceda junto ao executivo para que haja atenção especial às pessoas portadoras da fibromialgia, uma doença reumatológica que afeta a musculatura causando dor. Por ser uma síndrome, essa dor está associada a outros sintomas, como fadiga, alterações do sono, distúrbios intestinais, depressão e ansiedade. Acomete 2% da população mundial e é mais frequente em mulheres.
Como a doença não tem cura, a pessoa precisa de um tratamento constante e caro. “A fibromialgia não tem cura, mas o entendimento atual da doença, os medicamentos e a combinação de terapias, controlam os sintomas e visam restabelecem a qualidade de vida, mas para isso é preciso ajuda do Executivo na aquisição destes medicamentos e oferecer ao portador de fibromialgia as terapias necessárias”, frisa o vereador.
Em Minas Gerais, o atendimento a pessoas com fibromialgia e com síndrome da fadiga crônica pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é garantido na a Lei 24.031, aprovada pelos deputados na Assembleia Legislativa e sancionada pelo governador Romeu Zema em janeiro deste ano.
Como diretriz para o apoio do Estado aos municípios na oferta de tratamento pelo SUS a essas duas doenças, a Lei 24.031 estabelece o incentivo ao atendimento por equipes multidisciplinares, formadas por médicos, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas e profissionais de educação física.
Outras diretrizes são a garantia de acesso a exames complementares, a medicamentos e o incentivo a práticas integrativas e complementares pelo SUS. Essas práticas incluem aromaterapia, homeopatia, acupuntura, antroposofia, meditação e ioga.
Em Reduto, 12 de maio é lembrado como o Dia do Portador de Fibromialgia, como forma de chamar a atenção das autoridades e da população quanto ao sofrimento causado pela síndrome.