sábado , 23 novembro 2024
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Manhuaçuense registra fotos do Cometa A1/2021 Leonard passando pela Terra pela primeira vez em 80 mil anos

Cometa Leonard

Considerado o maior e mais brilhante de 2021, o Cometa Leonard (C/2021 A1) foi registrado desde o início do mês passado por vários observadores do hemisfério norte, que relataram observações a olho nu nos horários finais das madrugadas. Aqui do Brasil, desde o dia 16 de dezembro, muitas imagens do “show” do astro foram compartilhadas nas redes sociais.

Descoberto por Greg J. Leonard nos primeiros dias de 2021 a partir do Observatório Mount Lemmon, no estado americano do Arizona, o cometa que leva o nome de seu descobridor já dava indícios, desde as primeiras previsões, de que poderia se tornar muito brilhante e proporcionar um verdadeiro espetáculo no céu no fim do ano.

Seu aparecimento tão próximo do planeta Terra, foi visível a olho nu na América Latina dependendo das condições climáticas, sendo considerado um espetáculo excepcional, uma vez que é um cometa com um longo período de órbita. Ele só voltará a passar pelo planeta daqui a aproximadamente 80 mil anos.

Em 12 de dezembro, Leonard ficou em seu ponto mais próximo da trajetória da Terra, a quase 35 milhões de quilômetros de distância. Devido à posição, a melhor visão foi no hemisfério norte.

Com a cauda, o cometa pode medir cerca de 15 milhões de quilômetros.

 

Manhuaçu

 

O Advogado e astrônomo amador Geraldo D’Ângelo tem como hobby o fascínio pelos corpos celeste. “Em 1986 ficamos todos doidos pra ver o cometa Harley e só vimos nuvens”, relata Geraldo D’ângelo.

Agora o cometa proporcionou um verdadeiro “show” aos astrônomos ao qual pôde ser visto a olho nu, ou com o uso de binóculos e telescópios para se ter uma visão mais precisa.

O cometa Leonard, ou C/2021 A1, é o que especialistas chamam de “cometa de trajetória hiperbólica”, o que significa que seu percurso é tão longo que ele nunca passa pela mesma região duas vezes no tempo de vida de um ser humano. Neste caso, em específico, estamos falando de uma vez a cada 80 mil anos.

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