A Lei que instituiu a agricultura familiar no Brasil (Lei nº 11.326/2006) completa 27 anos, e, nesta terça-feira, 25/07, celebra-se o Dia Internacional do Agricultor Familiar.
O Dia da Agricultura Familiar é celebrado em todo o mundo desde 2014. A data foi criada pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) para mostrar os desafios enfrentados pelos pequenos agricultores para produzir os alimentos.
Essa atividade econômica, além de fornecer recursos de subsistência a várias famílias no país, é a responsável por colocar na mesa do povo 70% dos alimentos consumidos, segundo a FAO. Conhecida pela diversificação agrícola, as pequenas propriedades, e o trabalho familiar geracional, este modo de produzir alimentos dá exemplo de como é possível conectar produtividade, cuidado dos recursos naturais e renda.
Reconhecidos nos últimos anos, os agricultores familiares tiveram acesso a políticas públicas que garantissem sua manutenção e expansão. Essas políticas, entre elas o PRONAF (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) e o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar), foram responsáveis por introduzir importantes incentivos a produção de alimentos saudáveis, e o desenvolvimento dos pequenos municípios brasileiros, embora essas políticas estejam sofrendo retrações no momento.
Além disso, como diz o ditado, “se o campo não planta, a cidade não almoça e nem janta!“, ou seja, a Agricultura Familiar continua apresentando-se como uma alternativa viável de atividade econômica, produção e reprodução de saberes, e modo de vida.
Marco Antônio Domingos, Diretor do Polo Regional FETAEMG Leste do Rio Doce e Presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Manhuaçu, parabeniza a todos que se dedicam no dia-a-dia, faça sol, faça chuva, a cuidar da terra e levar alimento saudável à mesa dos brasileiros e até mesmo além fronteiras.